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terça-feira, 7 de setembro de 2010

A LIBERDADE CRISTÃ


A salvação em Cristo é libertação, e a vida crista é uma vida de liberdade- pois Cristo nos libertou (Gl 5.1; cf. Jo 8.32,36). A ação libertadora de Cristo não é basicamente de melhoramento social, político ou econômico, como hoje, as vezes, se sugere ; é a libertação do jugo da lei como meio de salvação; é a libertação do poder do pecado.

Primeiramente, o cristão é liberto da lei como sistema de salvação. Sendo justificado pela fé em Cristo, não esta mais sob a lei de Deus, mas sob a sua graça (Rm 3.19; 6.14-15; Gl 3.23-25). O seu status diante de Deus (a “paz” e o “acesso” de Rm 5.1-2)é assegurado porque ele foi aceito e adotado em Cristo.Não depende e jamais dependera daquilo que faz, e nem jamais estará em perigo por aquilo que deixar de fazer. Ele vive não porque é perfeito mas porque é perdoado.

Embora sejam decaídos, os seres humanos pensam poder ganhar um relacionamento correto com Deus, mediante disciplinas de obediência, de rituais e ascetismo. Sem a justiça de Deus, eles procuram “estabelecera sua própria”- como Paulo descreve os Judeus (Rm 10.3). Paulo sabia que esse é um empreendimento sem esperança. Nenhum desempenho humano jamais será bom o suficiente, e há sempre desejos errados no coração, não importando quão corretas sejam as ações exteriores (Rm 7.7-11; cf. Fp 3.6). Deus olha primeiro para o coração.

Longe de abrir o caminho para a vida, a obra da lei é despertar, desmascarar e condenar o pecador que permeia nessa vida moral, fazendo-nos cientes de sua realidade e conseqüência (Rm 3,19; 1Co 15.56; Gl 3.10). A futilidade de considerar a lei como sistema de salvação e de procurar justiça por meio dela torna-se plenamente evidente (Gl 3.10-12; 4.21-31). Essa futilidade é a escravidão à lei, da qual Cristo nos liberta.

Em segundo lugar, os cristãos foram libertos do domínio do pecado (Jo 8.34-36; Rm 6.14-23). Foram sobrenaturalmente e vivificados para Deus, através de sua união com Cristo na sua morte e na sua vida ressurreta (Rm 6.3-11). O desejo de seu coração agora é servir a Deus em justiça (Rm 6.18,22). O dominio do pecado envolve não só constantes atos de desobediência, mas também constante menosprezo da lei moral de Deus, criando, as vezes, ressentimentos ou, mesmo, ódio para com a lei. Agora, contudo, sendo transformados no coração, sendo motivados pelo sentimento de gratidão pelo dom da graça e energizados pelo Espírito Santo, os cristãos servem “em novidade de espírito e não na caducidade da letra” (Rm 7.6).

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